No interior do meu ser
Ouço silêncio nos meus passos
Divago com algum prazer
Recordando alguns abraços.
Mora em meu peito a saudade
Uma doce e profunda solidão
Que me provoca ansiedade
Sinto o olhar terno da paixão
De uma profunda realidade.
Faço a caminhada da vida
Procurando a tal guarida
Libertando as minhas emoções
Pondo fim a todas as ilusões
Que me passam despercebidas.
Espreito,
Em meu redor há flores e cheiros
Que brotam de todos os canteiros
Embriagando quem por lá passa
Até as aves felizes, esvoaçando
Vão mostrando a sua graça.
Depois
Cansada, embalada pelo vento
Conto-lhe tudo o que penso
Cai a noite um pouco fria
Olho o ceu e contemplo a lua,
Diz-me a sorrir que a noite é sua
Para sonhar com um novo dia.
Quero escrever minha poesia
Sem desvios nem ambição
Minha companheira a nostalgia
Que me acompanha na solidão.
Aline
ResponderEliminarTodo o ser humano passa, sente e cheira o que a vida tem para oferecer...o melhor e o menos bom, porque não existem um sem o outro...li, reli o teu poema...talvez escrito num momento menos bom deste JUlho com ventos que às vezes trazem o que não devem...AVANTE,relembra essa nostalgia como forças positivas que te mandam ir em frente e fazer da solidão aquele nadica de tempo que tanto precisamos só para nós...é ótima essa solidão!Beijinhos positivos
margui
Guida,como tu me compreendes.Obrigada pelo teu apoio.
ResponderEliminarbeijinho aline