terça-feira, 4 de outubro de 2011

OUTONO

Outono,

Estação de árvores despidas
De folhas amarelecidas
Levadas ao sabor do vento,
Partem leves de mansinho
Espalhadas pelo caminho
Frágeis, secas e sem alento.


Ouve-se o vento a bramir
A chuva começa a cair
A neve tambem aparece,
Flocos dançam no ar
Paisagens de encantar
Silêncio que emudece.


Outono terceira estação
Deixas triste o meu coração
Na boca um sabor amargo,
No corpo fazes arrepio
Que enches caudal do rio
Que agitas o mar salgado.


Saudade que tenho guardada
Do silêncio da madrugada
Verão e Primavera em flôr,
Da àrvore linda da minha rua
Outrora frondosa, agora nua
Aguarda vestir de novo a sua côr!


.Na praceta de minha da rua
Sózinho o banco lá contínua
Sem namorados e seu fulgôr,
Quando nele ficavam sentados
Trocando beijos molhados
Fazendo promessas de amor.


Já não ouço o som da cotovia
Que era minha inspiração
Mas ouço o vento que assobi
É Outono com sua canção!








Aline Rocha


8/2011

4 comentários:

  1. Aline
    O Outono é um despir de dióxido de carbono e um encher de forças para oxigenar de novo todas as células de nosso corpo...vamos nele e com ele e tão depressa outro sol brilhará :)!
    Beijinho carinhoso
    margui

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  2. Guida,
    Que belas e lindas as tuas palavras Outonais.
    Retribuo o teu beijinho carinhoso
    Aline

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  3. Olá Aline,

    Já ha algum tempo que não passava por aqui, hoje lembrei-me de viajar um pouco no teu espaço, sempre tão tranquilizante.

    Brindáste-nos com o outono, uma estação cinzenta, mas ao mesmo tempo bela, pois a natureza oferece-nos cenários deslumbrantes.
    Parabéns pelo teu poema e pela partilha!

    Bjs carinhosos.
    Patricia

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  4. Olá Patricia,
    Eu é que agradeço o facto de apreciares os meus trabalhos,e tambem pelas tuas palavras sempre tão amigas.

    beijinhos
    Aline

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