Outono,
Estação de árvores despidas
De folhas amarelecidas
Levadas ao sabor do vento,
Partem leves de mansinho
Espalhadas pelo caminho
Frágeis, secas e sem alento.
Ouve-se o vento a bramir
A chuva começa a cair
A neve tambem aparece,
Flocos dançam no ar
Paisagens de encantar
Silêncio que emudece.
Outono terceira estação
Deixas triste o meu coração
Na boca um sabor amargo,
No corpo fazes arrepio
Que enches caudal do rio
Que agitas o mar salgado.
Saudade que tenho guardada
Do silêncio da madrugada
Verão e Primavera em flôr,
Da àrvore linda da minha rua
Outrora frondosa, agora nua
Aguarda vestir de novo a sua côr!
.Na praceta de minha da rua
Sózinho o banco lá contínua
Sem namorados e seu fulgôr,
Quando nele ficavam sentados
Trocando beijos molhados
Fazendo promessas de amor.
Já não ouço o som da cotovia
Que era minha inspiração
Mas ouço o vento que assobi
É Outono com sua canção!
Aline Rocha
8/2011
Aline
ResponderEliminarO Outono é um despir de dióxido de carbono e um encher de forças para oxigenar de novo todas as células de nosso corpo...vamos nele e com ele e tão depressa outro sol brilhará :)!
Beijinho carinhoso
margui
Guida,
ResponderEliminarQue belas e lindas as tuas palavras Outonais.
Retribuo o teu beijinho carinhoso
Aline
Olá Aline,
ResponderEliminarJá ha algum tempo que não passava por aqui, hoje lembrei-me de viajar um pouco no teu espaço, sempre tão tranquilizante.
Brindáste-nos com o outono, uma estação cinzenta, mas ao mesmo tempo bela, pois a natureza oferece-nos cenários deslumbrantes.
Parabéns pelo teu poema e pela partilha!
Bjs carinhosos.
Patricia
Olá Patricia,
ResponderEliminarEu é que agradeço o facto de apreciares os meus trabalhos,e tambem pelas tuas palavras sempre tão amigas.
beijinhos
Aline