segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ESTRADA DA VIDA

Olho para trás e o que vejo
Muitos anos sem ser vividos,
 Sentimentos feridos
Num lampejo, coração destroçado
Um futuro muito bem pensado.
Num sabor amargo dum beijo
Coração que acreditou
mas que não adivinhou
O caminho percorrido em vão
Como se acabasse o asfalto
num momento de sobressalto
Senti que tudo o que fiz foi em vão.
De nada me arrependo
 Desta ilusão acabada
Fica a dor no coração
 Porque estendi minha mão
Talvez à pessoa errada
Muitas pedras encontradas,
Mas para embelezar meu caminho
Perfumar minha vida e acreditar no destino,
Todas foram por mim retiradas

Continuei na estrada da vida
Fui deveras surpreendida,
Quando sonhava e sorria         
Acreditava e corria
Tive de parar de seguida
Mas estrada contínua
E eu tenho de a percorrer
Momentos valem o que valem
Não  é preciso sofrer
Pocurarei um novo caminho 
Não posso mesmo parar
Com toda a minha força
Continuarei a lutar
Para na   vida vencer.
Com mágoa mas sem ódio,
 que me habituei a usar
Hei-de acertar no caminho
Que para mim está reservado
A luz que me há-de guiar
Certo que está num altar
Num local muito sagrado.


Autora do poema    
Aline Rocha


 Dezembro de 2010

4 comentários:

  1. Olá Aline,

    Que belo presente nos deixaste no teu blog. Liiiindo. Adorei.

    Continua a escrever!!

    Bjs.
    Patricia

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  2. Lindo Aline!

    Gostei muito!...Continua...

    Beijocas natalícias

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  3. Obrigada amiga Patricia,pelas tuas sempre carinhosas palavras.
    bjs
    aline

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  4. Guida,
    Gostei das tuas beijocas natalicias e por isso aqui estou a retribuir.

    Beijocas natalicias
    aline

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