quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

INVERNO

 Bate nas vidraças
Como se quizesse entrar
É som que adormece
Frio que arrefece
É o inverno a chegar

O vento sopra bramindo
Cantando a sua canção,
As folhas que vão caindo
Levadas pelo vento, espalham-se pelo chão.
Há uma certa nostalgia
No sabor amargo duma canção perdida
Talvez uma vida sem rumo
Quiçá, precisando de guarida.
Cabelos brancos, rugas marcadas
Lembranças de solidão
Vidas dificeis e cansadas
De primaveras encantadas
Vivem sós, tristes e sem paixão.
Rostos que perderam o encanto
De uma vida de saudade
Vivem sós de mão estendida
Precisando de guarida
Mas com gestos de humildade
Em grossas bagas, a chuva volta a cair
De novo ouve-se o vento a rugir
Tristeza num meigo olhar
É o Inverno a chegar.

Poema de,

Aline/Dezembro de 2010



 


7 comentários:

  1. Olá Aline

    Lindo o teu poema!...li e reli e gostei muito.

    Até este Inverno ficou mais doce!
    Um beijinho
    margui

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  2. Olá Aline,

    Adorei teu lindo poema dedicado ao inverno!!

    Bjs carinhosos.
    Patricia

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  3. Patricia,

    É sempre bom ouvir da boca de uma amiga dizer que aprecia o nosso trabalho.
    Obrigada e um beijinho

    aline

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  4. Guida,

    É bom sentir o calor num poema.

    beijinhos e obrigada

    Aline

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  5. Gostei muito do seu inverno:
    “É… frio que arrefece
    É o inverno a chegar”…
    “As folhas… levadas pelo vento”…
    “Cabelos brancos, rugas marcadas”…
    “Rostos que perderam o encanto”…
    “Tristeza num meigo olhar
    É o inverno a chegar”…

    Parabéns! Revela muita sensibilidade e sentido dos outros, continue assim, faz bem à sua alma e à nossa. BEM HAJA!

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  6. Obrigada Sãozinha,

    Beijinhos carinhosos

    Aline

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  7. Linda esta janela...apetecia-me saltá-la e limpar as impurezas que só a água da chuva sabe fazer....beijnhos

    margui

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