Como se quizesse entrar
É som que adormece
Frio que arrefece
É o inverno a chegar
O vento sopra bramindo
Cantando a sua canção,
As folhas que vão caindo
Levadas pelo vento, espalham-se pelo chão.
Há uma certa nostalgia
No sabor amargo duma canção perdida
Talvez uma vida sem rumo
Quiçá, precisando de guarida.
No sabor amargo duma canção perdida
Talvez uma vida sem rumo
Quiçá, precisando de guarida.
Cabelos brancos, rugas marcadas
Lembranças de solidão
Vidas dificeis e cansadas
De primaveras encantadas
Vivem sós, tristes e sem paixão.
Rostos que perderam o encanto
De uma vida de saudade
Vivem sós de mão estendida
Precisando de guarida
Mas com gestos de humildade
De uma vida de saudade
Vivem sós de mão estendida
Precisando de guarida
Mas com gestos de humildade
Em grossas bagas, a chuva volta a cair
De novo ouve-se o vento a rugir
Tristeza num meigo olhar
É o Inverno a chegar.
Poema de,
Olá Aline
ResponderEliminarLindo o teu poema!...li e reli e gostei muito.
Até este Inverno ficou mais doce!
Um beijinho
margui
Olá Aline,
ResponderEliminarAdorei teu lindo poema dedicado ao inverno!!
Bjs carinhosos.
Patricia
Patricia,
ResponderEliminarÉ sempre bom ouvir da boca de uma amiga dizer que aprecia o nosso trabalho.
Obrigada e um beijinho
aline
Guida,
ResponderEliminarÉ bom sentir o calor num poema.
beijinhos e obrigada
Aline
Gostei muito do seu inverno:
ResponderEliminar“É… frio que arrefece
É o inverno a chegar”…
“As folhas… levadas pelo vento”…
“Cabelos brancos, rugas marcadas”…
“Rostos que perderam o encanto”…
“Tristeza num meigo olhar
É o inverno a chegar”…
Parabéns! Revela muita sensibilidade e sentido dos outros, continue assim, faz bem à sua alma e à nossa. BEM HAJA!
Obrigada Sãozinha,
ResponderEliminarBeijinhos carinhosos
Aline
Linda esta janela...apetecia-me saltá-la e limpar as impurezas que só a água da chuva sabe fazer....beijnhos
ResponderEliminarmargui